Expansão do complexo da Repsol em Sines arrancou

A Repsol, com a presença do primeiro-ministro, António Costa, assinalou a 29 de março o arranque da construção da expansão do seu complexo industrial em Sines.

O projeto de expansão do Complexo Industrial de Sines, cujo investimento será de 657 milhões de euros, contempla a construção de duas novas fábricas de  polietileno linear e de polipropileno, com capacidade de produção de 600 mil toneladas por ano. Em relação à sua ocupação, para além dos 143 hectares que a multienergética já ocupa, vão ser somados cerca de 38 hectares para esta expansão.

Em linha com a sua estratégia de descarbonização e de transição energética, a Repsol tem em curso programas complementares, de eletrificação, instalação de parques de painéis fotovoltaicos e novas interligações elétricas e logísticas.

A expansão do complexo é considerada de potencial interesse nacional (PIN) e vai mobilizar, na sua fase de construção, uma média de 550 trabalhadores, superando os 1000 trabalhadores em momentos de pico. Uma vez operacional, o aumento líquido de empregados será de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.

Os novos produtos também serão 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar.

Este investimento, complementado com outros, em curso no complexo, vão contribuir para a descarbonização da economia portuguesa e para os objetivos de aumentar as exportações e diminuir as importações.

Salvador Ruiz, diretor-geral da Repsol Polímeros, destacou a importância deste investimento e disse que expansão do Complexo Industrial ilustra o compromisso da Repsol com Sines e em liderar a transição energética, promovendo a economia circular.

O primeiro-ministro, António Costa, salientou o facto de este ser o maior investimento industrial em Portugal nos últimos 10 anos e disse que o projeto é um exemplo de descarbonização da indústria.

O presidente da Câmara, Nuno Mascarenhas, disse que este projeto é particularmente importante porque contribui de forma definitiva para a manutenção da Repsol em Sines e para a fixação dos postos de trabalho atuais, aos quais acrescem novos postos de trabalho diretos e indiretos.

A cerimónia de arranque da expansão do complexo da Repsol esteve integrada na iniciativa "Governo + Próximo", com um dia inteiro de atividades em Sines.

Além do primeiro-ministro, estiveram presentes no ato realizado na Repsol os ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, das Infraestruturas, João Galamba, da Economia, António Costa Silva, e do Ambiente, Duarte Cordeiro, bem como a embaixadora de Espanha.