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Estado apoia investimento da Repsol em Sines

14 de Outubro de 2021

O primeiro-ministro, António Costa, esteve ontem em Sines para a cerimónia de assinatura do contrato de investimento entre o Estado português e a Repsol que formaliza a atribuição de incentivos fiscais de até 63 milhões ao projeto de ampliação do complexo da empresa em Sines.

O investimento em causa, o maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos 10 anos, ascende a 657 milhões de euros e foi considerado pelo Governo projeto de potencial interesse nacional (PIN).

Com conclusão prevista em 2025, o projeto contempla a construção de duas fábricas de polímeros, cada uma com uma capacidade de 300 mil toneladas por ano, com produtos 100% recicláveis, utilizando tecnologias que, de acordo com a empresa, garantem a máxima eficiência energética.

Na sua fase de construção, este projeto empregará uma média de 500 pessoas, atingindo um pico de mais de 1000 postos de trabalho. Quando estiver operacional, o aumento líquido de postos de trabalho será de cerca de 75 empregos diretos e 300 indiretos.

Na assinatura do contrato, o primeiro-ministro destacou o papel que Sines, pela sua posição geoestratégica, desempenha nesta fase da economia nacional.

"O reforço da capacidade do Porto de Sines, a ligação ferroviária de Sines à fronteira com Espanha, o desenvolvimento em perfil de autoestradas da ligação de Sines à autoestrada do Sul, valorizarão muito esta posição geoestratégica", referiu António Costa.

O CEO da Repsol, Josu Jon Imaz, disse que "este investimento demonstra o compromisso da Repsol com o seu complexo industrial e com a geração de riqueza e emprego de qualidade em Sines".

O presidente da Câmara Municipal de Sines congratulou a Repsol pela concretização de um projeto que classificou como "virtuoso e de futuro".

"O compromisso que hoje aqui é firmado é bem representativo de um novo ciclo de investimentos industriais, de modernização das unidades, de aumento da capacidade produtiva e de qualificação de setores industriais que são absolutamente vitais para o País", disse Nuno Mascarenhas.

"São investimentos desta natureza que interessam a Sines e ao País, contribuindo de forma líquida para a transição energética, para o aumento da eficiência do setor da indústria e aduzindo novas preocupações com a sustentabilidade ambiental", acrescentou.

A cerimónia de assinatura do contrato, em que a aicep representou o Estado português, contou também com a presença do ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, do presidente da Repsol, Antonio Brufau, e do diretor-geral da Repsol Polímeros, Arsenio Salvador.

Presidente da Câmara, na sua intervenção

Assinatura do contrato de investimento