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FMM Sines 2017 cresce com mais 15 confirmações

04 de Maio de 2017

O programa da 19.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2017, que se realiza de 21 a 29 de julho em Sines e Porto Covo, tem 15 novos concertos confirmados. Um reforço do alinhamento com artistas de cinco continentes e uma grande diversidade de géneros musicais.

Bareto é uma orquestra de sete elementos que toca e canta música tropical peruana. Por música tropical, no seu caso, entende-se uma mistura de cumbia, salsa e merengue com um substrato de rock, reggae e dub. No reverso do lado solar dos ritmos, estão letras que desvendam as sombras da sociedade peruana.

Boi Akih é um quarteto de jazz sedeado em Amesterdão. Tem uma ligação melanésia na cantora Monica Akihary, com raízes nas Ilhas Molucas, cujos cantos sagrados inspiram o novo álbum do grupo. Os outros músicos são o guitarrista Niels Brouwer, o clarinetista Tobias Klein e o percussionista Ryoko Imai.

Bulldozer é um projeto de música de dança que funde a champeta colombiana com o soukous da R. D. Congo, com recurso à eletrónica. O grupo é liderado pelo guitarrista e produtor colombiano Fabián Morales, acompanhado por Adela Espitia na voz e percussões e por Sandro Londoño na bateria e percussões.

C4 Trío é um agrupamento criado em redor do cuatro venezuelano, cordofone da família do cavaquinho que é considerado o instrumento nacional daquele país caribenho. O núcleo do grupo é formado pelos cuatristas Edward Ramirez, Hector Molina e Miguel Siso. São acompanhados pelo baixista Gustavo Marquez.

Cantos de Cego da Galiza e Portugal é um projeto trazido ao FMM Sines 2017 pelo músico português César Prata e pelo músico galego Ariel Ninas. Em palco, tocam vários instrumentos, mas a sanfona é o que ocupa o papel central, porque, desde a Idade Média, foi a melhor companheira dos cegos cantores.

Coladera junta o violão da herança brasileira do cantor e compositor mineiro Vítor Santana e a viola com fado e flamenco do compositor e guitarrista português João Pires. Unem musicalmente o espaço da língua portuguesa com a colaboração do percussionista e cantor Miroca Paris, natural de Cabo Verde.

Gustavito é um dos principais cantautores independentes de Belo Horizonte. Juntamente com a banda Bicicleta, lançou o álbum “Quilombo Oriental”, homenagem MPB ao "Pena de Pavão de Krishna", bloco do carnaval belo-horizontino que mistura o imaginário indiano com o ritmo afrobrasileiro Ijexá.

Ifriqiyya Électrique traz para o palco os rituais sufi da comunidade Banga do oásis tunisino de Tozeur. É mais um projeto da dupla franco-italiana François M. Cambuzat / Gianna Greco, ou seja, o art rock europeu ao encontro da música de raízes que ainda sobrevive na margem sul do Mediterrâneo.

La Mambanegra é uma das melhores orquestras de salsa da nova geração - uma das cinco bandas colombianas que o mundo não pode deixar de conhecer, segundo a revista Billboard. A sua sonoridade está baseada na salsa nova-iorquina dos anos 70, com elementos de música jamaicana, funk e hip hop.

Maria Arnal i Marcel Bagés é um dos duos mais interessantes da nova cena musical catalã. O seus EPs "Remescles, acoples i melismes" e “Verbena” revelaram-nos como esplêndidos reintérpretes de vários cancioneiros da Península Ibérica. Acabam de lançar o álbum de estreia, "45 cerebros y 1 corazón".

Medeiros/Lucas são Carlos Medeiros e Pedro Lucas, dois ilhéus açorianos separados por 30 anos. A voz de Medeiros é o veículo das histórias. Lucas, que já veio a Sines com o seu projeto O Experimentar Na M'Incomoda, junta-lhe juventude e irreverência na abordagem à guitarra elétrica e à tecnologia.

Nessi Gomes é uma cantautora de Guernsey, uma das ilhas britânicas do Canal da Mancha. Inglesa filha de imigrantes portugueses, cria e interpreta canções que forte cunho pessoal com influências de folk e do fado com que cresceu. No FMM Sines, apresenta o seu álbum de estreia, “Diamonds & Demons”.

Orlando Julius & Bixiga 70 é o encontro de um clássico da música africana com uma orquestra que, a partir de S. Paulo, está a abrir novos caminhos para o afrobeat, o jazz e as músicas de inspiração africana em geral. O concerto em Sines é um exclusivo europeu e é parte de uma colaboração de que sairá um disco em 2018.

Sumrrá é um trio de jazz oriundo de Santiago de Compostela, um dos mais premiados de Espanha. Caracteriza-se por um jazz melódico, sem escolas nem modelos. Junta o baterista L. A. R. Legido, o pianista Manuel Gutierrez e o baixista Xacobe Martínez Antelo.

Tulegur é um cantor e intérprete de guitarra acústica natural da região chinesa da Mongólia Interior. A herança do lugar onde nasceu é a sua fonte inspiradora. O rock acústico e a música eletrónica são as influências que modelam a sua estética. É acompanhado pelo percussionista e guitarrista Zongcan.